Dra. Giovana Pellissari – Psiquiatra em Curitiba


Conheça os sintomas, tipos, desafios no diagnóstico e o papel essencial do acompanhamento psiquiátrico do transtorno bipolar

desenho de rosto feliz e triste remetendo ao transtorno bipolar


Você já ouviu falar em transtorno bipolar, mas não sabe exatamente o que significa? Ou talvez conheça alguém que sofre com oscilações intensas de humor, alternando entre momentos de euforia e tristeza profunda. O transtorno bipolar é uma condição de saúde mental complexa, mas que pode ser tratada com acompanhamento profissional adequado — e informação é o primeiro passo para o cuidado.

Neste artigo, você vai entender:

  • • História do Transtorno Bipolar
  • • O que é o Transtorno Bipolar
  • • Quais são os tipos de transtorno bipolar?
  • • Sintomas do Transtorno Bipolar
  • • Desafios no diagnóstico
  • • A importância de procurar um psiquiatra

História do Transtorno Bipolar

O transtorno bipolar já foi chamado de psicose maníaco-depressiva, termo utilizado até meados do século XX. Com o tempo, a medicina e a psiquiatria evoluíram no entendimento dessa condição, reconhecendo que ela não se limita apenas a “mania” e “depressão”, mas envolve oscilações mais amplas no humor, energia e comportamento.

A mudança para o termo “transtorno bipolar” refletiu melhor essa alternância entre dois polos emocionais — o polo da euforia (mania ou hipomania) e o da tristeza profunda (depressão). Essa atualização também ajudou a reduzir o estigma, promovendo uma visão mais precisa e respeitosa da condição.

Curiosidade: Apesar de ser mais conhecida atualmente, os primeiros relatos de alterações de humor semelhantes ao transtorno bipolar datam da Grécia Antiga. Hipócrates já observava pessoas com comportamentos alternando entre tristeza profunda e entusiasmo excessivo.

Mãos segurado desenhos de diferentes emoções

O que é o Transtorno Bipolar?


O transtorno bipolar é um transtorno de humor caracterizado por mudanças intensas e recorrentes no estado emocional, que vão muito além das variações naturais que todos sentimos. Essas oscilações envolvem episódios de depressão e episódios de mania ou hipomania, com impacto significativo na vida pessoal, profissional e nos relacionamentos.

Segundo os critérios diagnósticos:

  • • Um episódio de mania deve durar pelo menos 7 dias, ou menos se for necessário hospitalização.
  • • Um episódio de hipomania deve durar pelo menos 4 dias consecutivos (de acordo com o DSM-5 e CID-10), com sintomas presentes na maior parte do dia.

É importante ressaltar que o transtorno bipolar não é simplesmente uma mudança repentina de humor ou de opinião. Frases como “Fulano muda de ideia toda hora, deve ser bipolar” são incorretas e estigmatizam uma condição clínica séria. O transtorno envolve mudanças cíclicas, com sintomas intensos e persistentes, que afetam significativamente o funcionamento da pessoa.

É uma condição potencialmente perigosa quando não tratada, pois pode comprometer o julgamento, levar a decisões impulsivas e afetar a segurança da pessoa e de quem está ao redor. Além disso, o risco de suicídio entre pessoas com transtorno bipolar é consideravelmente mais alto do que na população em geral.


Herdabilidade e Fatores Genéticos

4 mulheres de diferentes idades representando gerações

O transtorno bipolar tem um forte componente genético. Pesquisas indicam que:

  • • Parentes de primeiro grau de pacientes com transtorno bipolar têm cerca de 10 vezes mais chance de desenvolver o transtorno.
  • • A taxa de concordância entre gêmeos idênticos pode chegar a 60%–80%.
  • • A genética, embora importante, interage com fatores ambientais e sociais no desenvolvimento do transtorno.

Isso reforça a importância da escuta ativa sobre o histórico familiar durante a avaliação clínica.

Dra. Giovana Pellissari


A Dra. Giovana Pellissari é médica formada pela Univille, com residência médica em Psiquiatria pela Clínica Heidelberg, onde também atua como preceptora na formação de novos profissionais. Sua atuação é marcada pela escuta ativa, raciocínio clínico criterioso e compromisso com o bem-estar integral do paciente. Com sólida experiência em consultório e um olhar sensível para cada caso, ela está plenamente capacitada para diagnosticar e tratar transtornos complexos como o transtorno bipolar.

Se você busca uma profissional que alie conhecimento técnico, ética e acolhimento verdadeiro, a Dra. Giovana é uma excelente escolha. Ela está pronta para caminhar ao seu lado com empatia e segurança, oferecendo um tratamento individualizado e baseado em evidências.

Quais são os tipos de Transtorno Bipolar?


A psiquiatria reconhece diferentes formas do transtorno bipolar. As duas mais conhecidas são:

Transtorno Bipolar Tipo 1

Caracteriza-se por episódios mais intensos de mania, que podem durar uma semana ou mais, muitas vezes exigindo hospitalização. A pessoa pode ter comportamentos descontrolados, euforia excessiva, pouca necessidade de sono, aceleração do pensamento e até delírios.

Transtorno Bipolar Tipo 2


Envolve episódios de hipomania e episódios de depressão profunda. A hipomania pode passar despercebida, o que dificulta o diagnóstico. Esse tipo é frequentemente confundido com depressão unipolar.

Sintomas do Transtorno Bipolar


Os sintomas variam de acordo com a fase (mania ou depressão). Veja alguns sinais comuns:

Durante a mania ou hipomania:

  • • Euforia exagerada ou irritabilidade
  • • Aumento da energia e da atividade
  • • Fala acelerada
  • • Redução da necessidade de sono
  • • Tomada de decisões impulsivas (gastos excessivos, comportamentos de risco)
  • • Sensação de grandiosidade

Durante a depressão:

  • • Tristeza profunda e persistente
  • • Cansaço e desânimo
  • • Insônia ou sono excessivo
  • • Dificuldade de concentração
  • • Perda de interesse por atividades antes prazerosas
  • • Sentimentos de inutilidade ou culpa
  • • Pensamentos de morte ou suicídio

Em casos graves, podem surgir sintomas psicóticos:

  • Delírios (ex: sensação de grandeza ou paranoia)
  • • Alucinações (auditivas ou visuais)
  • • Perda de contato com a realidade

Esses sintomas geralmente são congruentes com o humor e exigem atenção psiquiátrica imediata.

Pessoa com pensamentos com fuga de realidade

Diferença entre Transtorno Borderline e Transtorno Bipolar

Embora compartilhem algumas semelhanças, como instabilidade emocional e comportamentos impulsivos, o transtorno de personalidade borderline (TPB) e o transtorno bipolar são condições distintas, com causas, tratamentos e evolução diferentes.

Principais diferenças:

  • Ciclos de humor: No transtorno bipolar, os episódios de mania/hipomania e depressão têm início e fim definidos, durando dias ou semanas. No borderline, as oscilações de humor podem ocorrer ao longo de horas.
  • • Natureza do transtorno: O TPB é um transtorno de personalidade; o bipolar, um transtorno do humor.
  • • Relacionamentos interpessoais: O TPB envolve padrões de relacionamento intensos e instáveis, medo de abandono e crises de identidade — não característicos do transtorno bipolar.

Desafios no Diagnóstico e a Importância do Psiquiatra

O transtorno bipolar leva em média 8 a 10 anos para ser corretamente diagnosticado. Isso se deve à semelhança com outros transtornos, como depressão e ansiedade, além da dificuldade de identificar episódios de hipomania.

A avaliação psiquiátrica é essencial. A Dra. Giovana Pellissari, médica psiquiatra, realiza uma escuta cuidadosa e estruturada para entender o histórico do paciente, identificar padrões e estabelecer o diagnóstico correto.

Como a Dra. Giovana Pellissari Pode Auxiliar no Tratamento

Dra Giovana Pellissari Médica Psiquiatra em seu escritório

A Dra. Giovana Pellissari acredita que cada paciente é único e merece um tratamento feito com ética, empatia e clareza. O cuidado com a saúde mental vai além do uso de medicamentos: envolve escuta, vínculo e parceria.

Como funcionam as consultas:

  1. Primeira consulta (cerca de 1 hora): escuta acolhedora e levantamento da história clínica.
  2. Formulação diagnóstica: baseada na conversa e exames, se necessário.
  3. Plano de tratamento individualizado: pode incluir medicação e mudanças no estilo de vida.
  4. Acompanhamento regular: reavaliações frequentes e adaptadas à evolução de cada paciente.

O transtorno bipolar é uma condição real, que exige atenção, diagnóstico preciso e tratamento contínuo. Com o apoio de um psiquiatra experiente e um ambiente de cuidado, é possível viver com mais equilíbrio e bem-estar.

Se você ou alguém próximo apresenta sintomas compatíveis com esse transtorno, não hesite em procurar ajuda. A Dra. Giovana Pellissari está à disposição para realizar uma avaliação cuidadosa e caminhar ao seu lado nessa jornada.

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