A saúde mental das mulheres é uma área que merece um olhar cuidadoso e especial. Nos últimos anos, a sociedade tem avançado na conscientização sobre as doenças mentais, mas quando se trata da saúde emocional das mulheres, muitos aspectos ainda são negligenciados.
Durante a vida, as mulheres passam por diversas mudanças hormonais e sociais, que afetam diretamente seu equilíbrio psicológico. O acompanhamento médico e terapêutico da saúde mental feminina se torna fundamental para que as mulheres possam lidar com as demandas da vida moderna sem comprometer sua saúde emocional.
A realidade das mulheres hoje em dia está imersa em uma complexidade de papéis e responsabilidades. Elas desempenham funções de cuidadoras, profissionais, esposas e mães, muitas vezes sem o suporte necessário. Em paralelo, suas emoções e sentimentos podem ser profundamente influenciados por fatores hormonais e sociais, que nem sempre são compreendidos e tratados adequadamente.
Diante disso, é essencial que as abordagens terapêuticas e o tratamento de transtornos mentais nas mulheres levem em consideração essas múltiplas facetas, garantindo um atendimento integral e humanizado.
Diferenças entre os sexos nos transtornos mentais
Diversos estudos apontam diferenças significativas entre homens e mulheres tanto na incidência quanto na manifestação dos transtornos mentais. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), as mulheres têm cerca de duas vezes mais chances de desenvolver depressão e transtornos de ansiedade ao longo da vida.
Enquanto os homens costumam apresentar sintomas ligados à impulsividade e agressividade, as mulheres tendem a relatar mais emoções como tristeza, irritabilidade e sensação de sobrecarga. Essas distinções podem influenciar diretamente o diagnóstico e o tratamento, tornando essencial um olhar especializado e empático.
Dados do Ministério da Saúde indicam que cerca de 60% dos atendimentos psiquiátricos nas unidades básicas de saúde são destinados a mulheres. Ainda assim, muitas não recebem o acompanhamento adequado, seja por estigma, desinformação ou barreiras de acesso.
Particularidades da saúde mental da mulher
Ao longo da vida, as mulheres enfrentam variações hormonais intensas em momentos como menstruação, gestação, pós-parto e menopausa. Essas alterações influenciam diretamente o equilíbrio emocional e a suscetibilidade a transtornos mentais.
Além disso, fatores como a sobrecarga de papéis (mãe, profissional, cuidadora, esposa), a desigualdade de gênero e a violência doméstica aumentam os riscos de adoecimento mental.
A Dra. Giovana Pellissari e seu compromisso com a saúde mental feminina
A Dra. Giovana Pellissari é médica formada pela Univille, com residência em Psiquiatria pelo Hospital Heidelberg. Com uma formação sólida e abordagem atualizada, baseada em evidências científicas,
Sua atuação é guiada pela ética, empatia e respeito à individualidade de cada paciente.
Diferenciais da Dra. Giovana:
- • Formação em centros de referência e atualização constante;
- • Atendimento humanizado e acolhedor;
- • Conhecimento em saúde mental da mulher;
- • Elaboração de planos terapêuticos personalizados, com acompanhamento próximo e seguro, respeitando cada fase da vida feminina.
Transtornos mentais na gestação e no pós-parto
A gestação é um dos períodos mais complexos e emocionalmente intensos na vida das mulheres. Durante esse período, além das mudanças físicas, as mulheres enfrentam enormes desafios psicológicos, que podem se agravar com a falta de apoio emocional ou a pressão da necessidade de ser a imagem de “mãe perfeita”.
Esse contexto pode levar ao desenvolvimento de transtornos mentais, especialmente os relacionados ao transtorno de ansiedade, depressão e psicose puerperal
Durante a gravidez e o pós-parto, a mulher passa por profundas transformações físicas e emocionais. Estudos indicam que cerca de 1 em cada 5 mulheres pode desenvolver algum transtorno mental nesse período, como depressão perinatal ou transtorno de ansiedade.
Em casos mais graves, a depressão pós-parto pode evoluir para psicoses puerperais ou episódios psicóticos, que exigem uma intervenção psiquiátrica urgente. A psicose pós-parto é uma condição rara, mas muito séria, e pode resultar em um risco significativo tanto para a mãe quanto para o bebê.
Psicose pós-parto
A psicose puerperal é uma condição rara, mas grave, que afeta uma pequena porcentagem de mulheres após o parto. Esse transtorno envolve sintomas psicóticos como alucinações, delírios e perda de contato com a realidade, exigindo intervenção médica urgente. A psicose pós-parto é um risco tanto para a mãe quanto para o bebê, e o tratamento precoce é fundamental.
Suicídio pós-parto
Infelizmente, o suicídio também pode ser um risco durante o pós-parto, especialmente em mulheres que já enfrentam transtornos de saúde mental como depressão grave ou psicose pós-parto. O impacto emocional da depressão pós-parto, somado ao estigma e à sensação de sobrecarga, pode levar algumas mulheres a sentir que não têm outra saída.
O suicídio pós-parto é uma questão séria que exige atenção imediata e cuidados adequados.
Impacto da depressão pós-parto
A depressão pós-parto é um dos distúrbios mais prevalentes entre as novas mães. Estima-se que cerca de 15% das mulheres em pós-parto sofram de alguma forma de depressão. Esse transtorno pode afetar a mulher emocionalmente e fisicamente, gerando sentimentos de culpa, incapacidade e distanciamento do bebê.
A depressão pós-parto tem impactos significativos não apenas na mulher, mas também no bebê e na relação mãe-filho.
Prejuízos para o desenvolvimento da criança
O vínculo afetivo entre mãe e filho é um dos mais importantes no desenvolvimento emocional e cognitivo da criança. A depressão pós-parto pode prejudicar esse vínculo, resultando em atrasos no desenvolvimento emocional da criança, dificuldade na regulação emocional e problemas comportamentais.
Fatores de risco para a depressão pós-parto incluem:
- • Histórico prévio de transtornos mentais.
- • Falta de apoio social ou familiar.
- • Complicações durante a gestação ou o parto.
- • Estresse elevado ou dificuldades financeiras.
Transtorno Bipolar na Gestação e Pós-parto
O transtorno bipolar, caracterizado por oscilações extremas de humor entre episódios de mania e depressão, é uma condição que pode ser particularmente desafiadora durante a gestação e o pós-parto.
As mudanças hormonais significativas durante esses períodos podem atuar como gatilhos para a desestabilização do quadro clínico, aumentando o risco de recaídas ou agravamento dos sintomas.
Prevalência e riscos de desestabilização
Estudos mostram que a gestação e o pós-parto são períodos de alta vulnerabilidade para mulheres com transtorno bipolar.
O estresse relacionado à maternidade, aliado às flutuações hormonais e alterações do sono, pode desencadear episódios de mania ou depressão. A estabilização do quadro bipolar é frequentemente desafiadora nesses períodos, o que pode levar a complicações tanto para a mulher quanto para o bebê.
Fatores de risco e tratamento
Mulheres com histórico de transtorno bipolar devem ser monitoradas de perto durante a gestação e após o parto. O uso de medicação estabilizadora de humor deve ser cuidadosamente ajustado para evitar riscos ao feto ou ao bebê.
A falta de um apoio psicológico adequado e o estresse excessivo podem contribuir significativamente para a destabilização do transtorno.
Uso de substâncias durante a gestação
O uso de substâncias como álcool e drogas durante a gestação é um fator de risco adicional que pode afetar tanto a saúde mental da mulher quanto o desenvolvimento da criança.
O consumo de álcool durante a gestação pode levar a complicações como o síndrome alcoólica fetal, que está associada a danos no desenvolvimento cerebral do bebê, além de aumentar a probabilidade de distúrbios comportamentais e cognitivos na vida adulta.
O uso de outras substâncias psicoativas, como drogas ilícitas ou até mesmo medicamentos controlados, também pode interferir no equilíbrio emocional da mulher e prejudicar o desenvolvimento fetal.
Mulheres que fazem uso dessas substâncias podem estar mais suscetíveis ao desenvolvimento de transtornos como depressão e transtornos de ansiedade.
Como a Dra. Giovana Pellissari Pode Auxiliar no Tratamento
A Dra. Giovana Pellissari é uma médica psiquiatra sendo especialista no tratamento da suade mental, sua abordagem se destaca pelo cuidado empático, escuta ativa e respeito à individualidade de cada paciente, buscando sempre entender o contexto emocional, psicológico e social que contribui para os desafios de saúde mental.
A Dra. Giovana acredita que a saúde mental da mulher não pode ser tratada de forma generalizada. A experiência feminina é única, e cada fase da vida demanda cuidados específicos e personalizados. Ela se dedica a oferecer tratamentos baseados em evidências científicas, com estratégias terapêuticas que envolvem a medicação quando necessário.
Transtornos pós-menopausa e psicose
A menopausa também é uma fase delicada para a saúde mental feminina. A queda dos níveis de estrogênio impacta diretamente os neurotransmissores cerebrais, podendo desencadear ou agravar quadros de depressão, ansiedade e, em casos mais raros, sintomas psicóticos.
Menopausa e doenças psiquiátricas
Com o envelhecimento, a mulher passa por uma série de mudanças hormonais que afetam não apenas o corpo, mas também o estado emocional. A menopausa, que marca o fim do ciclo menstrual, está associada à redução nos níveis de estrogênio, um hormônio que tem impacto direto nos neurotransmissores cerebrais.
Isso pode resultar em instabilidade emocional, aumento do risco de depressão, ansiedade e, em casos raros, transtornos psicóticos ou esquizofrenia.
A menopausa não deve ser vista como uma fase simples de transição. Mulheres que chegam a essa fase sem o suporte emocional e físico adequado podem enfrentar desafios adicionais, como o agravamento de transtornos psiquiátricos pré-existentes ou o desenvolvimento de novos quadros clínicos.
Psiquiatria da mulher: avanços e importância
Nos últimos anos, a psiquiatria da mulher tem ganhado cada vez mais espaço e reconhecimento. O desenvolvimento de protocolos exclusivos e serviços especializados reforça a importância de considerar os aspectos hormonais, psicossociais e individuais no tratamento das pacientes.
As novas diretrizes lançadas em 2025 reforçam a importância de um cuidado centrado na mulher, com abordagens seguras e baseadas em evidências científicas.
A saúde mental da mulher é um tema urgente. Desde o início do ciclo menstrual até a menopausa, passando pela gestação e o pós-parto, o universo feminino exige um olhar atento e respeitoso.
Se você se identificou com algum dos tópicos abordados ou conhece alguém que possa estar passando por dificuldades emocionais, saiba que há tratamento.
A Dra. Giovana Pellissari está preparada para oferecer escuta, acolhimento e ciência em cada etapa do cuidado psiquiátrico — promovendo um atendimento mais humano, seguro e eficaz.
Agende uma consulta com a Dra. Giovana Pellissari e dê o primeiro passo para sua saúde mental.